quarta-feira, 21 de junho de 2017

Olinda: Náutico cogita mandar jogos no estádio Grito da República

Estádio Grito da República foi inaugurado na última semana de dezembro do ano passado
A negociação do Santa Cruz com a Arena de Pernambuco, para mandar seu jogo do próximo sábado (24), contra o Figueirense, no estádio de São Lourenço da Mata, pela Série B, foi o estopim para o Náutico confirmar de vez o que já era observado há tempos: Timbu e Governo do Estado não andam felizes um com o outro. O órgão sabe que ter o Alvirrubro como único cliente não está trazendo bons públicos ao local. O clube, por outro lado, reclama de não ter tantas vantagens ao mandar seus jogos no palco pernambucano da Copa do Mundo 2014. Nesta terça (20), em nota oficial, o Timbu criticou a situação, cogitando sediar suas partidas no Grito da República, em Olinda.

Inaugurado em dezembro do ano passado, o estádio foi o palco da pré-temporada do Santa Cruz, no início de 2017. O local ainda não recebeu jogos por conta dos problemas com a iluminação. A direção alvirrubra, contudo, estaria disposta a conseguir refletores. Também é preciso que o Grito receba o laudo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

Confira a nota:

A direção Executiva do Clube Náutico Capibaribe expressa por meio desta nota a sua indignação com a Arena de Pernambuco, diante da parceria fechada com outro clube de futebol, que garante benefícios que a gestão alvirrubra sempre lutou para conseguir. Como parceiro primário do equipamento, o Náutico buscou negociar as melhores vantagens para os torcedores e sócios, porém, as ações sempre foram limitadas e, muitas vezes, impedidas. Para justificar a falta de contrapartidas, a gestão da Arena alegava o alto custo operacional. Na relação de parceria, o clube honrou com as obrigações e respeitou as decisões tomadas pelos responsáveis pelo equipamento. Porém, com a divulgação do acerto com outro clube, que promoverá a entrada gratuita de associados e ingressos a partir de R$ 5 para a torcida, o Executivo entende que não houve reciprocidade da diretoria da Arena de Pernambuco com o Náutico, e considera o acordo uma ofensa não só aos que trabalham em nome do clube, mas, principalmente, a todos os alvirrubros. Diante disso, a gestão do clube adianta que está procurando outras alternativas melhores para mandar os seus jogos.

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