Nos últimos dez anos, Capitán
tinha uma rotina: velar o túmulo de seu tutor, em Villa Carlos Paz, Córdoba, na
Argentina. O cãozinho, de aproximadamente 15 anos, foi encontrado morto na
última segunda (19), no mesmo cemitério.
Capitán chegou ao local em 2007,
dez meses após a morte de Miguel Guzmán, e passou a viver por ali. Era
conhecido e querido pelos funcionários, recebia alimentos e tratamento
veterinário.
Nos últimos tempos, porém, o
cachorro andava com dificuldade, havia perdido parcialmente a visão e sofria de
insuficiência renal.
Ao jornal "La Voz" o
veterinário Cristhian Stempels disse que, diante da idade e das condições de
saúde, o animal poderia ter sido internado, para que morresse na clínica. Mas
prefeririam fazer o atendimento no cemitério, onde ele vivia e se sentia
tranquilo.
Ninguém sabe como Capitán
chegou ao local. A família diz que ele sumiu após a morte do tutor e que, meses
mais tarde, foi encontrado junto ao túmulo. Tentativas de levar o cão para casa
teriam sido feitas, mas sem sucesso.
Guzmán morreu em um hospital
e, segundo familiares afirmaram à mídia local, o cachorro não acompanhou
velório ou seguiu o cortejo até o enterro.
O diretor do cemitério, Héctor
Baccega, havia informado ao "La Voz" que o animal chegou sozinho e deu
voltas até achar o túmulo. Apesar de ficar solto e dar seus passeios durante o
dia, voltava e se deitava em frente ao jazigo todo fim de tarde.
Conforme o jornal "El
Clarín", protetores pediam que o animal fosse enterrado com o tutor. Já a
administração local teria proposto cremar, enterrar os restos mortais em uma
pequena área e construir um monumento ao cachorro.
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